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Sindicalista diz que Dilma vive numa redoma e é esquisita

Na segunda semana do governo Dilma, parte do movimento sindical já começa a sentir a diferença entre ter um “companheiro” sentado na cadeira presidencial, ou ter no comando uma gerente do tipo durona, não muito disposta a longas conversas e tapinhas nas costas. O primeiro a reagir à mudança de estilo foi Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, que deixou o Planalto nesta quarta-feira (12) se queixando de que a presidente está numa “redoma” e de que este governo é “esquisito”.

O sindicalista foi recebido pelo ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio. E não gostou da conversa. Horas depois, Paulinho baixou na reunião do PDT na Câmara pregando salário mínimo de R$ 580 e prevendo a derrota do governo no plenário. O partido é o segundo aliado importante do governo, depois do PMDB, a anunciar problemas na votação da medida provisória que prevê um reajuste de apenas R$ 540 para o mínimo.

O deputado também descartou a hipótese de as centrais passarem a negociar diretamente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicando que o canal tem de ser o Planalto. Outro sinal de insatisfação: o PDT deixou em aberto a definição sobre o apoio político à candidatura do petista Marco Maia à presidência da Câmara. E não marcou data para decidir.



 
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